domingo, 27 de setembro de 2015

Curtam essa página---->>> Multi ideias

                                  Curtam no facebook               


Multi ideias



Artesanato, reciclagem, decoração em geral, trabalhos manuais,pintura, jardinagem, desing de interiores, customização de roupas,dicas de organização de casa, reformar móveis, fabricação caseira de produtos de limpeza, de beleza, casinhas, e roupinhas de pets,etc...


                   facebook.com/multiideiasparacasa




domingo, 28 de abril de 2013

Reutilização de jeans


Cz Upcraft

MATERIAIS

(Para grande bin) Um par de jeans, qualquer tamanho adulto ou criança grande tamanho de 1/2 tecido de revestimento m - algodões leves *, ou sarja meados de peso, tela, etc interface de 1/2 m , * necessário para mais leve tecidos de revestimento apenas 1/2 m colcha rebatidas 1 m rickrack, franja bola ou outro corte agulha da máquina de costura resistente para denim tecido marcação ferramenta Régua Tecido Tesoura Ferro Terminado Medidas: Sinta-se livre para alterar as dimensões para atender às suas necessidades! Grande: 10 "tall, 10" de diâmetro médio: 9 "de altura, 8" de diâmetro pequeno: 8 "de altura, 6" de diâmetro Nota: Os sentidos são escritos para a grande bandeja, com médias e pequenas medições entre parênteses.




INSTRUÇÕES

Doitalldenim Passo 1
Passo 1: Começar com um par de pernas de um par de jeans indesejados. Eu usei um tamanho 8 meninos que havia sido cortada por calções. Ambas as peças da perna deve medir cerca de 15 "por muito tempo para fazer a grande brim. (Ambos devem ser 14 "por muito tempo para o brim médio. Apenas um único 12" pedaço perna longa é necessária para o pequeno brim.)
Doitalldenim Step2

Passo 2: Examine as costuras. A perna do lado esquerdo mostra uma costura plana cortada. Eu gosto do detalhe desta emenda, assim que eu quero mantê-lo para fazer parte da brim acabado. A costura mostrada à direita é a costura.Corte ao longo da costura de cada peça perna para abri-los plana.

Doitalldenim Passo 3

Passo 3: Coloque uma régua na parte inferior da peça perna plana, perpendicular à costura correndo até o centro. Marque uma linha logo acima da bainha. Corte na linha para remover a barra e até mesmo fora da borda inferior da peça perna. Repita o procedimento para a segunda parte (para grandes e médias empresas).

Doitalldenim Passo 4

Passo 4: Utilizando a costura como seu ponto central, medir e marcar 8 "(7" por meio de, 8 "para pequeno) através da parte superior em ambos os lados do centro. Em seguida, na borda inferior, marca 7 "(6" para médias, 7 "de pequeno) em ambos os lados do centro. Em seguida, usando uma régua e marcação de ferramentas, desenhar uma linha a partir do topo marca à marca inferior de cada lado para criar uma forma de trapézio. Corte nas linhas. Para tamanhos grandes e médias, repita este passo para a segunda parte da perna. As medições totais para os lados das caixas são as seguintes: Grande: 16 "na parte de cima, 14" através da parte inferior, de 14 "de altura. Meio: 14 "na parte de cima, 12" através da parte inferior, de 13 "de altura. pequeno : . 16 "na parte superior, 14" na parte inferior, 11 "de altura Sinta-se livre para mudar a dimensão de acordo com suas necessidades ou seus recados! Estes são apenas um guia.




Doitalldenim Passo 5

Passo 5: Usando suas peças jeans como molde, corte duas peças laterais brim do tecido de revestimento e 2 peças de rebatidas (um para cada tamanho pequeno). Interface de suas peças de revestimento se usar tecidos leves.

Doitalldenim Step6

Passo 6: Para o fundo da caixa, corte um "círculo de diâmetro (7" 9 para o médio, de 5,5 "para o pequeno) de tecido de revestimento, golpe, e sobras de jeans. Você pode fazer um modelo de círculo, traçando uma placa ou usar uma bússola. Se necessário, você pode costura dois pedaços menores em conjunto para criar o círculo denim, como eu fiz.

Doitalldenim Step7

Passo 7: Coloque suas peças forro brim lados direito juntos, então as peças da camada de rebatidas para os lados errados do forro. (O revestimento deve ser colocado entre os rebatedores.) Pin os lados angulados juntos. Coloque os pedaços de denim brim lados direito juntos e fixá ao longo dos lados angulados.Costurar o forro / costuras laterais rebatidas e as costuras laterais jeans, cada um usando um "subsídio de costura 1/4. Imprensa costura subsídios abrir. (Para o pequeno brim, dobre a peça denim verticalmente ao meio, lados direito juntos e costurar costura lateral. Camada de rebatidas no lado errado da peça forro. Lados direito Dobre juntos e costure.)

Doitalldenim Step8

Passo 8: dobrar o forro / rebatidas peças cosidas em metade, alinhando uma costura lateral em cima da outra. Marcar as dobras com um alfinete. Camada do compartimento inferior rebatidas no lado errado do revestimento inferior brim. Dobre ao meio e marque com alfinetes. Dobre, alinhando os pinos e marcar a dobra novamente.

Doitalldenim Step9

Passo 9: Usando os pinos como um guia de alinhamento, o pino do revestimento / rebatidas inferior ao forro / rebatidas peças costuradas (esta é a extremidade menor do brim). Alinhe os pinos de marcação com as costuras laterais e os pinos colocados nas dobras. Continuar a fixar em torno do perímetro, distribuindo uniformemente o tecido. Costure ao redor do perímetro com uma "margem de costura 1/2. Apare costura subsídios para 1/8 ". Repita este passo para os lados jeans e fundo.

Doitalldenim Step10

Passo 10: Pin a guarnição de sua escolha ao redor do perímetro da abertura de topo do recipiente de denim e, em seguida coser 1/8 "da extremidade.

Doitalldenim Passo 11

Passo 11: Coloque o brim denim (direita out side) dentro do forro / rebatidas brim (avesso) O forro e denim deve ser lados direito juntos. Alinhe costuras laterais e as bordas superiores juntos. Costure ao redor da borda superior com um 1/4 "subsídio de costura, deixando 4-5" abertura para virar. Apare costura subsídios para 1/8 ", exceto para a abertura.

Doitalldenim Passo 12

Passo 12: Vire o lado direito do brim para fora através da abertura, o trabalho do revestimento para baixo dentro da brim denim. Role a borda superior entre os dedos para trabalhar fora da guarnição ao longo da costura superior. Pressione a costura, tomando cuidado para que o ferro não está demasiado quente para a guarnição que você está usando. Dobre as margens da costura na abertura para o interior e pin. Topstitch do perímetro do saco, costura lentamente através de todas as camadas, 1/8 "da borda.

Doitalldenim Finished3

Rolar para baixo da borda superior da caixa para fazer um manguito e mostrar o tecido de revestimento. Preencha o brim com materiais de artesanato, pequenos brinquedos, ou qualquer coisas precisam reunir! 



sábado, 20 de abril de 2013

Parar de menstruar vale a pena? Analisamos os prós e contras


Para muitas mulheres, menstruação é sinônimo de encrenca: TPM, cólica, inchaço, sangramento abundante... Por isso, há quem já tenha decretado o fim daqueles dias. Mas será que essa decisão é boa para todas? Conheça aqui os métodos, os benefícios e os riscos

Por Yara Achôa


Alterações de humor, cólicas, dores no corpo e inchaço estão entre os sintomas que mais afetam as atletas no período menstrual. Para se sentirem bem e em plena forma nos Jogos Olímpicos 2012 algumas competidoras brasileiras decidiram parar de menstruar - como Joanna Maranhão, da natação, e Juliana Veloso, do salto ornamental. O trabalho foi feito com acompanhamento da ginecologista e médica do esporte Tathiana Parmigiano, de São Paulo, que integrou a equipe do Comitê Olímpico Brasileiro em Londres.

Mas a gente sabe que os incômodos menstruais não afetam somente a rotina das esportistas. E assim como nossas representantes olímpicas, muitas mulheres gostariam de dar fim "àqueles dias". "Em tese, todas podem ficar sem menstruar", afirma Tathiana Parmigiano. O ginecologista Elsimar Coutinho, de Salvador, defensor da interrupção da menstruação desde os anos 1960 e autor do livro Menstruação: Sangria Inútil, continua afirmando: "A mulher pode e deve parar de menstruar. Ela ganha mais disposição e não desenvolve anemia e doenças esterilizantes, como infecções pélvicas e endometriose". A relação entre a menstruação e a endometriose, inflamação do endométrio, doença que afeta milhares de brasileiras, é direta: durante o ciclo menstrual, parte do fluxo sanguíneo é drenado das trompas para o interior do abdômen, causando a inflamação.

"Nossas avós menstruavam cerca de 40 a 50 vezes na vida, pois engravidavam cedo e tinham muitos filhos. Hoje, a mulher menstrua em média 350 vezes e está sujeita a algumas doenças relacionadas ao excesso de hormônio estrogênico típico do ciclo feminino: endometriose e miomas, por exemplo. Ao suprimir a menstruação, ela, em tese, ficaria mais protegida e não sofreria tanto incômodo com o número excessivo de mensturação", reforça a ginecologista Silvia Morandi El Faro, de São Paulo.

Opções para não menstruar

Uma pesquisa do Instituto Resulta com a empresa Libbs Farmacêutica, realizada no ano passado em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, com 340 voluntárias, apontou um número expressivo de mulheres jovens (entre 18 e 30 anos) que flertam com a ideia de não menstruar: 40% disseram que gostariam de interromper o ciclo, mas apenas 19% revelaram já ter feito uso de algum método de supressão menstrual. A baixa adesão, segundo os pesquisadores, é justificada pela falta de informação a respeito dos métodos e pelo desconhecimento de possíveis efeitos colaterais. Para
suprimir a menstruação são utilizados contraceptivos hormonais. Os mais comuns são:

Pílula anticoncepcional de uso contínuo, também chamada de pílula combinada por conter dois componentes - um derivado do estrogênio e outro da progesterona, ambos sintéticos. A dose hormonal é praticamente a mesma das pílulas comuns. A diferença é que as comuns são apresentadas em cartelas de 21 comprimidos, enquanto as de uso contínuo em cartelas de 28 comprimidos.


Vantagens a mais

Mulheres com problemas como mioma, endometriose e cistos podem especialmente se beneficiar com a supressão menstrual. "A endometriose apareceu como uma das primeiras indicações para uso da pílula anticoncepcional em esquema contínuo", diz o médico Luciano Pompei. "Não menstruando, a mulher com endometriose evita o fluxo que pode manter a evolução maléfica da doença", completa Tathiana Parmigiano. Quanto ao mioma, é importante dizer que a supressão menstrual não age no sentido de diminuí-lo ou fazê-lo desaparecer. "Mas o método pode diminuir o volume de sangue perdido associado aos miomas, ajudando a reverter uma anemia que tenha surgido por menstruações abundantes", diz Luciano Pompei. E como os cistos de ovário podem ser ocasionados pelos ciclos ovulatórios, ao induzir o bloqueio da ovulação por meio de alguns dos contraceptivos hormonais, eles teriam sua atividade inibida.

Injeção trimestral de derivado da progesterona.
Implante subcutâneo que libera doses mínimas diárias de um derivado da progesterona.
Dispositivo intrauterino (DIU) que libera doses mínimas diárias de um derivado da progesterona.

A escolha, que deve ser feita com orientação médica, dependerá de como cada organismo reage. "Dependendo da finalidade da supressão da menstruação, alguns podem ser mais indicados do que outros. Eles diminuem a probabilidade das menstruações, mas não se pode garantir que toda mulher vá parar de mens truar", alerta o ginecologista Luciano Pompei, de São Paulo, professor da Faculdade de Medicina do ABC.

Combate à TPM

A tensão pré-menstrual ainda é uma das principais queixas femininas. E ela está diretamente associada aos ciclos hormonais e à ovulação. "Quando usamos alguns dos contraceptivos hormonais (pílulas, injeções, implantes, DIU) para a supressão da menstruação, podemos interromper esse ciclo e aliviar a TPM", diz a ginecologista Tathiana. "Vale lembrar que também existem outras formas de combate, como os medicamentos da família dos inibidores da recaptação da serotonina (antidepressivos)", completa o médico Luciano Pompei. E, claro, alternativas naturais: alimentação saudável (com redução de sódio e açúcar, maior ingestão de água e de carboidratos complexos, como aveia, cereais, pães e arroz integral); exercícios (principalmente atividades aeróbicas, que liberam endorfina, hormônio ligado à sensação de prazer); e técnicas de relaxamento (como massagens e ioga).

É importante ressaltar ainda que não menstruar não significa necessariamente não ovular. "Algumas mulheres se incomodam com o fluxo menstrual, mas não tem TPM. Outras têm TPM e não se incomodam com o fluxo em si. Tudo tem que ser bem conversado e explicado no momento da escolha do método de supressão para que falsas promessas não sejam feitas", alerta Tathiana. Os contraceptivos podem ser combinados (com os hormônios estrogênio e progesterona) ou não (só com progesterona). "Usando o combinado, a mulher interrompe o ciclo, cessa o sangramento e não ovula, o que é indicado para o tratamento da TPM", explica a médica. O não combinado também age no sentido de inibir a ovulação - mas isso pode não acontecer. Em cerca de 50% das vezes, a mulher ovula. Mesmo assim, sua ação anticoncepcional é alta, pois ele engrossa o muco vaginal, o que dificulta consideravelmente a passagem de espermatozoides, além de afinar a camada do endométrio. Como esse tecido fica muito fino, se por acaso houver recundação, o embrião não consegue se fixar no útero. Exatamente por estar mais fino, não descama e, portanto, não há o sangramento na maioria das mulheres. Algumas, entretanto, podem apresentar sangramentos irregulares. Logo, o contraceptivo não combinado é recomendado para quem não sofre de PM e deseja apenas parar o fluxo.

Fertilidade, libido, peso


Ficar sem menstruar poderia causar problemas à saúde feminina? "A utilização de anticoncepcionais hormonais, assim como qualquer medicamento, está associada a riscos e benefícios e o médico deve fazer um balanço dos prós e contras antes de prescrever", diz Luciano Pompei. E é imprescindível que a mulher esteja sem menstruar por ter se programado para isso. "A menorreia (ausência de menstruação) não associada a essa estratégia pode significar problema. Ela deve procurar sua ginecologista para investigar", alerta Tathiana.

A fertilidade também não é comprometida com a interrupção da menstruação. "Estudos mostram que o uso contínuo de pílula anticoncepcional com finalidade de não menstruar ou de outros métodos hormonais (injeções, implantes, DIU) não diminuem a fertilidade. Especificamente no caso da injeção trimestral de derivado da progesterona pode haver um atraso no retorno da fertilidade após a interrupção de seu uso, mas não ocorre dano permanente. Com os outros métodos hormonais tal atraso não é observado", esclarece Luciano Pompei. Em relação a uma possível queda da libido provocada pelos hormônios, Elsimar Coutinho tranquiliza: "Mais disposta, sem ter preocupação com fluxo, a mulher pode ter mais desejo".

A dúvida de 10 entre 10 mulheres é se o uso de hormônios de forma contínua poderia levar ao ganho de peso. "Alguns deles sim, principalmente os injetáveis trimestrais de derivados da progesterona", responde Tathiana. "Os métodos estão cada vez mais modernos e utilizam baixas doses de hormônios, causando o mínimo possível de transtorno em relação ao peso. Mas
são medicamentos e todos podem causar um ou outro efeito adverso em algumas mulheres", fala a ginecologista Silvia El Faro.

Em defesa do ciclo

O médico Eliezer Berenstein, de São Paulo, autor do livro A Inteligência Hormonal da Mulher, considera antinatural a supressão menstrual com hormônios. "O ciclo menstrual é o aliado número 1 da mulher, uma prova de que o organismo feminino está em sintonia com a natureza e é fundamental para o seu equilíbrio físico e psicológico. Ao interromper a menstruação por anos e anos, a harmonia do ciclo hormonal estará comprometida." Ele diz que entende a mulher que eventualmente se incomoda com o fluxo e procura uma forma de interromper o sangue, mas não o ciclo. "Criou-se uma cruzada antimenstruação e estão fazendo uso indiscriminado de hormônios em mulheres sadias. Essas intervenções trazem o que você deseja, mas o que não deseja vem junto. Altas doses hormonais e a escolha inadequada ao tipo da mulher podem ser prejudicial, provocando, por exemplo, tromboembolismo (formação de coágulos nas veias, que bloqueiam o fluxo sanguíneo e podem causar graves lesões no organismo) e neoplasias (crescimento anormal de células e tecidos). Qualquer medida nesse sentido tem que ser muito bem pensada."

"Sempre senti muitas cólicas e todo mês era aquele desconforto de TPM e inchaços. Passei por dois ginecologistas e ambos recomendaram a pílula de uso contínuo. Depois que comecei a tomar não tive mais cólica - mas algum inchaço nos seios ainda pode ser sentido. No momento da decisão, tudo o que pensei foi na praticidade. Mas saber que não menstruar minimiza o risco de endometriose me ajudou a tomar a decisão."
Renata Tornaim Gabriel Boschi, 29 anos, designer, Porto Alegre 
"Menstruar sempre foi desconfortável, principalmente por causa das cólicas. Quando trabalhava com natação, desejei muito interromper o ciclo. Mas com o tempo e com a ajuda da minha ginecologista aprendi a observar meu corpo e minha TPM. E percebi que é no período menstrual que sou mais racional e consigo resolver coisas importantes. Diminui a intensidade das cólicas com exercícios e qualidade na alimentação. Hoje não uso nenhuma medicação. E minha menstruação vem e vai tranquila, em um ciclo de 26 dias."
Laina Saurin, 48 anos, professora de educação física, Rio de Janeiro
"Para mim, menstruar era bem incômodo. Tinha TPM, retenção de liquído e sentia muita vontade de comer doce. A cólica também me atrapalhava na hora de correr. Acho bem melhor ficar sem menstruar. Tomo anticoncepcional de uso contínuo, indicado por minha ginecologista. Quando fiz essa opção, cheguei a me preocupar com a fertilidade - até porque pretendo ter três filhos. Mas a médica me tranquilizou dizendo que não teria esse problema."
Denise Entrudo Pinto, 26 anos, nutricionista esportiva, Porto Alegre 



Endometriose: como tratar?


"Dor física + dor na alma = endometriose. Não é fácil." Nessa equação com poucas palavras, publicada em um dos sites de apoio às vítimas da doença, resume o quadro que afeta uma em cada dez brasileiras em idade fértil, algo em torno de 5 milhões de mulheres. Apesar de tão frequente, a endometriose ainda é um enigma para a ciência. Certo mesmo é que costuma provocar muita dor: física e emocional. Não raro, leva à depressão. E é uma das causas mais importantes de infertilidade - metade das jovens que sofrem desse mal não consegue engravidar.


O endométrio é o tecido que reveste o útero. Quase tão fino quanto à pele dos lábios, cresce a cada 28 ou 30 dias, estimulado pelos hormônios do ciclo menstrual. Sua função é preparar o órgão para receber o embrião. Se a gravidez não acontece, essa mucosa descama e escoa pela vagina - é a menstruação. Só que, por motivos ainda não completamente elucidados, algumas de suas células, em vez de seguir o fluxo normal, retornam pelas trompas, alojando-se dentro da cavidade abdominal. De lá, extravasam para outras áreas da pelve, implantando- se nas próprias trompas, nos ovários, intestino, ureter, peritônio (membrana da parede abdominal), na bexiga e vagina.

Como dói!
Embora nem todas as mulheres com endometriose sintam cólica forte, esse é um dos sintomas mais característicos da doença. Por que dói tanto? "O pedaço do endométrio que se instalou fora do útero continua funcionando normalmente e se comporta como se ainda estivesse lá", diz Eduardo Schor, professor do departamento de ginecologia e responsável pelo Setor de Endometriose da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Sem ter por onde sair, o sangue intrometido fica acumulado na pelve e, como uma espécie de cola, provoca a aderência dos órgãos que estão mais próximos uns dos outros - bexiga ao útero, ovário ao intestino, vagina ao reto. Daí a dor (também nas relações sexuais), a infertilidade, a dificuldade para evacuar e urinar.

"Muitas mulheres atribuem a cólica à menstruação, acham que é normal e não procuram o médico. Isso atrasa o diagnóstico, que chega a demorar até dez anos, às vezes mais", diz Arnaldo Schizzi Cambiaghi, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana, autor do livroFertilidade e Alimentação, publicado pelo Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. Mas você pode distinguir uma cólica da outra. "A menstrual passa com um antiespasmódico, e a da endometriose não. Pode ocorrer antes, durante e após a menstruação e impede as atividades normais do dia a dia", diz Eduardo Schor.

Dá para controlar
A dificuldade para engravidar também serve como sinal de alerta. Nesse caso, exames clínicos, laboratoriais de sangue (chamados de marcadores), ultrassom endovaginal e ressonância magnética pélvica ajudam no diagnóstico. Detectada no início, a endometriose tem cura, mas pode voltar. Por isso, precisa de controle permanente.

Altos níveis de estrogênio podem ser o estopim da endometriose. Esse hormônio funciona como a gasolina que alimenta o fogo. Já a progesterona atua como o bombeiro no combate a um incêndio. Assim, pílulas anticoncepcionais de uso contínuo à base de progestagênicos, medicamento sintético similar à progesterona, são uma opção de tratamento. No ano passado, a Anvisa liberou a venda do primeiro medicamento à base de dienogest, substância específica para tratar a endometriose que simula a ação da progesterona e inibe a atividade estrogênica. Para os quadros mais graves, só resta a cirurgia por videolaparoscopia para a remoção do tecido que cresceu fora do útero e das aderências.

Fatores de risco
Ainda não se sabe todas as causas da endometriose, mas há suspeitas de que a herença genética esteja por trás dessa história. Ou seja, se sua mãe ou irmã apresenta a doença, você também corre o risco de desenvolvê-la. De qualquer maneira, a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia classifica a endometriose como um distúrbio típico da mulher moderna. Aquela que, na briga por um lugar ao sol, precisa ser competitiva na carreira, submetendo-se constantemente a um elevado grau de stress - estado emocional apontado como um facilitador da doença. "O organismo debilitado pelas tensões cotidianas deixa fora de combate os milhões de células incumbidas de expulsar substâncias estranhas ao corpo", diz Sérgio Conti Ribeiro, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do Hospital das Clínicas de São Paulo. E tecido endometrial, que penetra onde não deve, é uma delas.

Também por razões profissionais, muitas mulheres adiam a gravidez para além dos 35 anos, considerado mais um fator de risco. "A demora em engravidar faz com que o estrogênio, que é o grande detonador da endometriose, aja por tempo prolongado", explica Sérgio. "Quanto mais vezes menstruar, o que significa que a mulher ficou mais tempo sem engravidar, maior a possibilidade de desenvolver a doença." Isso porque a menstruação contribui para a viagem das células do endométrio para áreas fora do útero. Nossas avós não conheceram a endometriose justamente porque engravidavam mais cedo e tinham mais filhos. Ao longo da vida, passavam por 50 menstruações, enquanto hoje esse número saltou para 400.

Sete medidas aliadas
Visitar regularmente seu ginecologista é essencial para driblar a endometriose. Aposte também em hábitos saudáveis. Eles podem ajudá-la a virar o jogo.

1. Evite o stress. Um estudo recente realizado pelo Departamento de Psicologia e Farmacologia da Escola de Medicina Ponce, em Porto Rico, estabeleceu, pela primeira vez, a relação entre o stress, o sistema imune e a progressão da endometriose.

2. Pratique atividade física. Outro estudo, desta vez da Universidade de Washington e do Instituto Nacional do Câncer, revela que fazer exercício com frequência libera endorfinas, analgésicos naturais que aliviam a dor, e reduz os níveis de estrogênio.

3. Aposte nos nutrientes protetores. Entre eles está o ômega 3, gordura do bem capaz de diminuir o estrogênio no sangue. Segundo pesquisadores da Fundação Britânica de Nutrição, ele está na chia, na linhaça e em peixes como atum, sardinha e salmão. Presente nas folhas verde-escuras (couve, rúcula, espinafre), em frutas (manga, melão, tomate), tubérculos (batata-doce) e legumes (abóbora, cenoura), a vitamina A é outro nutriente protetor, assim como a vitamina C, encontrada na acerola, na laranja e no limão.

4. Consuma minerais antioxidantes. Como a endometriose é uma doença inflamatória, os antioxidantes com ação anti-inflamatória são obrigatórios na dieta. É o caso do magnésio e do zinco, que marcam presença nos cereais integrais, como arroz integral, quinua e amaranto, e no tofu (queijo de soja).

5. Reforce a imunidade. Para dar um upgrade nas defesas, consuma iogurte, shiitake, orégano e alimentos ricos em selênio como castanhas.

6. Aumente o consumo de vegetais. De acordo com um artigo publicado na revista científica inglesa Reprodução Humana, escrito pelo ginecologista e pesquisador italiano Fábio Prazzini, da Universidade de Milão, frutas, verduras e legumes reduzem até 40% o risco de endometriose.

7. Reduza a carne vermelha. Esse alimento, segundo Fábio Prazzini, estimula a produção de prostaglandinas, substâncias responsáveis por processos inflamatórios e dor. Em um estudo com mil mulheres, aquelas que comiam carne vermelha todos os dias apresentaram entre 80% a 100% mais risco de desenvolver a doença em comparação as que priorizavam os vegetais.

Por Thaís Cavalheiro Fotos Getty Images /  Fonte Revista Boa Forma


quarta-feira, 10 de abril de 2013

VIBROLIPOASPIRAÇÃO ASSOCIADA A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL CLÁSSICA.

VIBROLIPOASPIRAÇÃO ASSOCIADA A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL CLÁSSICA.  AutorVitorio Maddarena Junior

Médico Cirurgião Plástico, ASBCP

E-mail: congresso@cirurgiaplastica.org.br
Co-autores
Aymar Edson SperlyMédico Cirurgião Plástico,TCBC,TSBCP
Haniel Márcio Hitner Rocha da SilvaMédico Cirurgião Plástico, ASBCP
José Octavio Gonçalves de FreitasMédico Cirurgião Plástico, TCBC,TSBCP

Descritoresvibrolipoaspiração, dermolipectomia, abdomem ResumoO autor relata a experiência de 4 anos, em clínica privada, da associação da vibrolipoaspiração à dermolipectomia clássica, em pacientes que reconhecidamente têm abdome em avental, com excesso de pele e tecido celular subcutâneo, diástase de MM retos do abdome e lipodistrofia de tronco. O procedimento cirúrgico inicia-se com o paciente em decúbito ventral e posteriormente é concluída em decúbito dorsal. Observaram-se ganhos estéticos e fisiológicos, como a melhora da postura e até mesmo de melhora do hábito intestinal, fruto da maior eficácia da prensa abdominal e de mudanças de hábito.
Materiais e MétodoA vibrolipoaspiração, ou lipoaspiração vibratória é um método eficaz para tratar a lipodistrofia, permitindo maior rapidez do procedimento cirúrgico e possibilidade de maior retirada de gordura, proporcionada por um índice de lesões teciduais, incluindo-se os vasos sangüíneos, menor.
Nesse período de 4 anos foram operadas 44 pacientes, todas do sexo feminino, representadas na tabela 1.

Inicialmente é feita a marcação, em pé e sentada (Fotografia 1). Com a paciente já anestesiada (anestesia peridural ou geral , ou ambas) e em decúbito ventral, inicia-se a vibrolipoaspiração na porção posterior. São feitos no mínimo 2 orifícios puntiformes paramedianos, separados cerca de 15 a 20cm um do outro, na região lombar.

Após a injeção de solução de adrenalina e Soro Fisiológico (1:500.000) em quantidade suficiente para se obter a tumescência desejada(Fotografia 2), a lipoaspiração se inicia com cânula de diâmetro 3,5mm, na região mais profunda. A seguir passa-se à cânula 3 e 2,5mm respectivamente, à medida que se aproxima das camadas superficiais(Fotografia 2).
Os túneis se cruzam em todos os níveis, motivo este, de fazerem-se os orifícios paramedianamente.
A paciente é colocada em decúbito dorsal e são feitos mais cinco incisões puntiformes. Duas no hipogástrio, na porção que será ressecada, dois nas regiões infracostais e um na região supra-umbilical.
O volume aspirado variou entre 1800ml e 3600ml. A média foi de 2570ml.
A seguir inicia-se a dermolipectomia pela incisão peri-umbilical (Fotografia 3) em forma de um “V” invertido ampliado, como uma seta(Figura1) e descolamento até plano aponeurótico. É feita então a incisão superior(Fotografia 4) e descolamento até apêndice xifóide, com preservação dos vasos perfurantes (Fotografia 5). Após flexão e teste do retalho (Fotografia 6), resseca-se o fuso dermogorduroso infra-umbilical, cuja massa variou de 720g a 1.800g, com média de 1.306g. A plicatura mediana das aponeuroses dos MM retos é realizada e o retalho avançado e o umbigo fixado (Fotografia 7) e posteriormente exteriorizado, após medição e determinação da localização. A incisão para a exteriorização do umbigo tem a forma de “V” invertido(Figura 2).
No pós-operatório foram feitas drenagens linfáticas manuais em todos os casos, iniciando-se entre o 5º e o 10º PO. Todas as pacientes foram drenadas com drenos vácuo-ativos e o uso de modeladores iniciou-se imediatamente após o término da cirurgia. Nos primeiros 10 dias deu-se preferência ao uso de faixa abdominal compressiva. A partir do 11º PO, a cinta modeladora.
Os pontos de fixação do retalho entre o TCSC e a aponeurose(Pontos de Baroudi – Fotografia 9) são usados atualmente em todos casos operados. O retalho tem boa perfusão em toda extensão (Fotografia 10)
A todas pacientes foi recomendado andar com o tronco fletido por uma semana a 10 dias.

O índice de queixa de dor no pós-operatório é pequeno, havendo mais queixa de dor na região dorsal, decorrente da postura. O período de internação, contando a cirurgia, não superou 48 horas.
 
tABELA 01: Perfil das pacientes submetidas ao método
 
fIGURA 01: Forma da incisão peri-umbilical inicial.
 
fIGURA 02: Incisão para exteriorização do umbigo. É feito um “V” invertido(a), que depois de descolado fica como mostrado em “b” e finalmente em “c”.
 
DiscussãoA lipodistrofia do torso e a diástase dos MM retos do abdome, quando associadas, trazem à paciente bastante insatisfação.
Somente a lipoaspiração ou somente a dermolipectomia abdominal clássica não devolvem à paciente a satisfação total.

A dermolipectomia, além de remover o tecido excedente, que na maioria dos casos apresenta pele de má qualidade, com estrias e perda de elasticidade, permite a correção da diástase muscular que recupera não só a estética, mas também a função da parede abdominal, de conter as vísceras na posição adequada, inclusive com repercussão na postura da paciente.

A lipoaspiração já é uma técnica consagrada. Desde que surgiu há 25 anos, muitas inovações foram pouco a pouco, sendo incorporadas. As cânulas vibratórias, aqui empregadas, são sem dúvida um grande avanço, pois ao mesmo tempo que proporcionam ao cirurgião um esforço menor, produzem no tecido gorduroso inúmeros túneis, com menor perda sangüínea, decorrente do índice de lesão vascular menor.
Esses túneis, dispostos de maneira cruzada, produzem no tecido celular subcutâneo uma aparência de esponja, com grande número de trabéculas que, mais do que garantir um bom pedículo, proporcionam elasticidade, necessitando-se assim de um descolamento reduzido para o avanço do retalho, na dermolipectomia clássica.
ConclusãoA associação de duas técnicas complementares, e a um só tempo cirúrgico, trazem às pacientes os benefícios de ambas, sem que seus inconvenientes sejam somados individualmente.
A recuperação pós-operatória não tem o tempo estendido em relação à dermolipectomia clássica e o resultado é potencializado, uma vez que trata não só o abdome, mas o tronco todo, no que concerne à lipodistrofia. O resultado da cirurgia é rapidamente perceptível e seus efeitos duradouros.
Existe, além do ganho estético, o ganho funcional, que além daqueles tangíveis, como a melhor postura, há também aqueles subjetivos, como o aumento de auto-estima e a recuperação da auto-confiança das pessoas que se submeteram ao método.
SummaryThe author relates experience of 4 years, in private clinic, associating vibroliposuction and classical abdominal dermolipectomy for patients who have true “apron abdomen”, with redundant skin and subcoutaneus tissue, diashasis of MM recctus of abdomen and lipodistrophy of trunk.
The surgery begins with the patient in ventral decubitus and it is concluded in dorsal decubitus. Aesthetic and physiological gains were observed, like postural and intestinal habits improvement, as a result of better efficacy of abdominal PRESS and changes in life style.
Bibliografia1. Akbas H; Güneren E; Eroglu L; Uysal OA - Natural-looking umbilicus as an important part of abdominoplasty - Aesthetic Plast Surg; 27(2):139-42, 2003 Mar-Apr. ISSN 0364-216X

2. Brauman D - Liposuction abdominoplasty: an evolving concept. - Plast Reconstr Surg; 112(1):288-98; discussion 299-301, 2003 Jul. ISSN 0032-1052

3. De Jong RH; Grazer FM - Perioperative management of cosmetic liposuction Plast Reconstr Surg; 107(4):1039-44, 2001 Apr 1. ISSN 0032-1052

4. Hakme, Farid; Toledo, Olga Maria Rodrigues; Souto, Alcemar Maia; Moojen, Jorge Guilherme Nácul; Sjostedt, Claudio Oscar. - Detalhes técnicos na lipoaspiraçäo associada à abdominoplastia / Technical details in the lipoaspiration associated with abdominoplasty - Rev. bras. cir;75(5):331-7, set.-out. 1985.

5. Pigossi, Nelson; Tariki, J. Y; Calonge, H. C. F; Andrade, A. C. H; Misawa, H. T; Ferreira, Marcus Castro. - Tatica na abordagem umbilical em abdominoplastias / Tactics in the umbilical approach in abdominoplasties - Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Sao Paulo;46(3):145-7, maio-jun. 1991. ilus.

6. Ramirez OM - Abdominoplasty and abdominal wall rehabilitation: a comprehensive approach - Plast Reconstr Surg; 105(1):425-35, 2000 Jan. ISSN 0032-1052
Fotografias
 
Figura 01 A: Marcação pré-operatória da dermolipectomia e da vibrolipoaspiração
 
Figura 01 B: Marcação pré-operatória da dermolipectomia e da vibrolipoaspiração
 
Figura 02 A: Infiltração prévia e Irrigação intermitente durante a vibrolipoaspiração
 
Figura 02 B: Infiltração prévia e Irrigação intermitente durante a vibrolipoaspiração
 
Figura 03: Vaso perfurante preservado após descolamento do retalho
 
Figura 04: Testando o retalho após descolamento
 
Figura 05 A: Marcação da Plicatura Mediana e fixação do umbigo à aponeurose
 
Figura 05 B: Marcação da Plicatura Mediana e fixação do umbigo à aponeurose
 
Figura 06: Aspecto Final, no 3º PO
 
Imagens Extras
 
Infiltração adr 1:500.000
 
Infiltração adr 1:500.000
 
Infiltração adr 1:500.000
 
Coleta de gordura em frasco para drenagem de tórax
 
Irrigação intermitente da lipo
 
Marcação da incisão peri-umbilical
 
Marcação da incisão peri-umbilical
 
Incisão peri-umbilical
 
Incisão peri-umbilical
 
Incisão da borda superior
 
Incisão da borda superior
 
Incisão da borda superior
 
Vaso perfurante preservado
 
Medindo o retalho
 
Medindo o retalho
 
Marcação da plicatura
 
Pontos de fixação do umbigo à aponeurose
 
Plicatura feita. Umbigo fixado à aponeurose
 
Marcação do umbigo
 
Marcação do umbigo
 
Marcação do umbigo
 
Desbastando orifício p/ umbigo
 
Desbastando orifício p/ umbigo
 
marcação Baroudi antes de “carimbar”
 
marcação Baroudi já “carimbada”
 
Pontos Baroudi - aproximação das referências
 
Pontos do umbigo pele externa à aponeurose - sutura transversa já feita
 
Pontos do umbigo pele externa à aponeurose - sutura transversa já feita
 
Apresentação para fixar pele externa à aponeurose
 
Pontos cardeais fixando pele peri-umbilical à aponeurose
 
Finalização do umbigo
 
Finalização do umbigo
 
Finalização do umbigo
 
VibroAbd_pós-Frente
 
VibroAbd_pós-lateral
 
VibroAbd_pós-obliq
 
VibroAbd_pré-Frente
 
VibroAbd_pré-lateral
 
VibroAbd_pré-obliq
 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...